Hellraiser Revival: o retorno do terror clássico

Hellraiser Revival reacende o culto ao terror com visual sombrio e tenso

A jornada de Ethan Cole promete ser uma descida angustiante aos recantos mais sombrios da experiência humana e extra-humana.

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Hellraiser Revival
Fonte: Freepik

O universo do terror nos games se prepara para receber uma das mais icônicas e perturbadoras franquias de todos os tempos. Hellraiser Revival promete não ser apenas mais um jogo de survival horror, mas uma imersão profunda e visceral no mundo criado por Clive Barker, onde a dor e o prazer são duas faces da mesma moeda.

Hellraiser Revival busca capturar a essência sombria e filosófica dos filmes e livros originais, transportando os jogadores para uma realidade onde os limites do corpo e da alma são testados. A promessa é de um terror psicológico denso, que se afasta dos sustos fáceis para construir uma atmosfera de pavor constante e opressivo.

Ficha técnica do sofrimento

Desenvolvido pelo estúdio fictício Labyrinthine Dreams, conhecido por sua atenção aos detalhes narrativos em jogos de terror, Hellraiser Revival ainda não tem data para o seu lançamento. Contudo, o jogo está sendo aguardado com grande expectativa e estará disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

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Aliás, o gênero é definido como um survival horror em primeira pessoa, com fortes elementos de quebra-cabeças e uma ênfase esmagadora na furtividade. Inclusive, a equipe de desenvolvimento deixou claro que o combate direto contra os Cenobitas é praticamente inútil, forçando o jogador a usar a inteligência e o ambiente para sobreviver.

A narrativa: o chamado da Configuração do Lamento

A história de Hellraiser Revival apresenta um novo protagonista, Ethan Cole, um historiador de arte especializado em artefatos ocultos. Cético e pragmático, Ethan é contratado para catalogar os bens de um colecionador recluso que faleceu misteriosamente. Em meio a relíquias antigas, ele encontra um objeto que desafia sua compreensão: a Configuração do Lamento.

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Assim, intrigado por sua complexidade mecânica e pela aura inexplicável que o envolve, Ethan começa a manipular o quebra-cabeça. Cada clique e movimento da caixa ressoa não apenas no ambiente, mas em sua própria percepção da realidade. Ou seja, as paredes de sua sanidade começam a ruir e o mundo ao seu redor se deforma.

Ao resolver o enigma, Ethan não abre apenas um portal, mas envia um convite formal aos Cenobitas, os teólogos da Ordem de Gash. Liderados pelo icônico Pinhead, essas entidades não veem distinção entre dor e prazer, oferecendo uma experiência sensorial definitiva àqueles que os invocam.

Dessa forma, o objetivo principal do jogador é encontrar uma maneira de reverter o que fez: fechar o portal e banir os Cenobitas de volta à sua dimensão labiríntica. Aliás, a narrativa se aprofundará na mitologia da franquia, explorando a história da Configuração do Lamento e a filosofia perversa que rege a ordem dos Cenobitas.

Gameplay: uma aula de sobrevivência

O pilar central da jogabilidade é a vulnerabilidade. Ou seja, Ethan não é um soldado, ele é um acadêmico. Assim, os jogadores precisarão se esconder, criar distrações e resolver quebra-cabeças complexos sob pressão extrema para progredir. Aliás, a furtividade é sua única arma e o som é seu maior inimigo e aliado.

Os Cenobitas, por sua vez, são movidos por uma inteligência artificial avançada e implacável. Ou seja, eles não seguem rotas de patrulha previsíveis. Em vez disso, eles investigam perturbações, aprendem com as táticas do jogador e usam seus sentidos aguçados para localizar sua presa. Já o som das correntes se arrastando se tornará um gatilho de pânico instantâneo.

Um dos sistemas mais interessantes é o ‘Limiar da Dor’, uma mecânica de sanidade reinventada. Conforme Ethan testemunha os horrores do Labirinto e interage com os Cenobitas, seu limiar aumenta. Isso causa distorções visuais e auditivas, mas também pode revelar segredos e caminhos ocultos no ambiente.

No mais, os quebra-cabeças são uma extensão da narrativa. Muitos deles envolvem a manipulação da própria Configuração do Lamento em diferentes contextos para alterar o ambiente ou desvendar segredos. Outros são desafios ambientais que exigem uma compreensão profunda das regras sádicas do mundo dos Cenobitas para serem superados.

Ambiente e aspectos técnicos: o inferno em 4K

Utilizando a Unreal Engine 5, Hellraiser Revival promete um nível de detalhe visual assustador. Inclusive, o jogo transita entre o mundo real, que se torna cada vez mais corrupto e surreal, e o Labirinto dos Cenobitas. Esta dimensão infernal é uma obra de arte grotesca, com sua arquitetura de carne, metal e pedra em constante mudança.

Já a iluminação dinâmica e o ray tracing são usados para criar uma atmosfera opressora, com reflexos em superfícies metálicas ensanguentadas e sombras profundas. Até mesmo o design de som é igualmente crucial, com áudio 3D posicional que permite ao jogador localizar a direção das ameaças apenas pelo som.

O design dos Cenobitas é uma prioridade, com modelos de personagens hiper-realistas que capturam cada detalhe macabro de suas automutilações. Aqui, a equipe de desenvolvimento trabalhou para criar novos Cenobitas que se encaixam na estética estabelecida, cada um com seus próprios métodos de tortura e perseguição.

É isso! Com sua promessa de focar no terror psicológico, na furtividade e em uma narrativa densa, Hellraiser Revival tem o potencial de se tornar um novo marco no gênero de survival horror. Já que chegou até aqui, confira tudo sobre Little Nightmares III, que promete mais tensão, puzzles e uma atmosfera de arrepiar. Até mais!

Bárbara Luísa

Graduada em Letras, possui experiência na redação de artigos para sites com foco em SEO, sempre buscando oferecer uma leitura fluida, útil e agradável.

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